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Luto: dicas práticas de como lidar com a dor

  • Foto do escritor: Letícia Pastore
    Letícia Pastore
  • 10 de jul. de 2024
  • 2 min de leitura

O processo do luto é uma jornada. Essa jornada segue um ponto inicial de seu luto até uma nova vida, podendo ser representada como uma linha de um mapa, como um caminho a ser percorrido.


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Você vai progredir no seu luto à medida que lidar com as suas dores. Freud chamava isso de "trabalho do luto".


Momento do luto: reserve de 15 a 20 minutos do seu dia, todos os dias. Tenha certeza de estar sozinho e que não terá interrupções ou perturbações. Esse momento servirá como uma válvula de escape, em que você lidará com quaisquer emoções que tenha acumulado.


Se quiser, use diferentes formas para trabalhar seu luto nesse momento: pensar, chorar, orar, meditar, escrever ou desenhar. Você poderá até fazer um diário, para registrar suas emoções, seu luto e recordações da pessoa querida. Com o tempo, você perceberá seu progresso e a mudança do seu luto. Mantenha o diário em um local seguro, pois as recordações de seu ente querido se tornarão preciosas para você no futuro. Chorar também ajuda. Para muitos, as lágrimas são uma forma de expressão das emoções e ajudam a esvaziar as emoções acumuladas. Quimicamente falando, as lágrimas são como escapes em que neurotransmissores e hormônios que geram emoções como a tristeza e o estresse, por exemplo, são expelidos, gerando alívio para o corpo e para a mente.


Outra forma de lidar com a dor é procurando ajuda. Encontre alguém que confie, seja um parente ou um amigo. Outras opções muito válidas também são profissionais especialistas no luto, como psicólogos ou psiquiatras. Grupos de apoio, bichos de estimação e conselheiros também costumam ajudar muito nesse processo.


Você pode vivenciar uma transformação ao longo do seu processo de luto, criando uma nova vida e propósitos a partir de sua dor. Digo isso por experiência própria.


Portanto, acredite, sua vida pode ser muito maior que a sua dor.


Fonte: Livro "Depois do Suicídio", da Dra Sheila Clark.

 
 
 

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